A minha vida é um livro aberto
Com um capítulo secreto
Muitas páginas rasgadas
E alguns parágrafos por incompletos...
Só assim eu me intercepto
Desse futuro incerto
De um passado inacabado
E deste presente sem qualquer nexo.
Aqui estou no marco zero
De um caminho ideológico
De uma linha mal traçada
No meu destino casual e hipotético.
Na mercê de meus méritos
Com o fracasso escrevendo o sucesso
Com a lucidez superando o incerto
Prisioneiro deste paradoxo magnífico e implexo.
É nessa metamorfose
Fascinado pelo futuro
Treinado pelo passado
Traçado por um presente aleatório
Que por entre as linhas da minha vida fico submerso e refém do sucesso.
Atenciosamente,
O Cronista.
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