quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Para começar, um poema de minha autoria

A minha vida é um livro aberto
Com um capítulo secreto
Muitas páginas rasgadas
E alguns parágrafos por incompletos...

Só assim eu me intercepto
Desse futuro incerto
De um passado inacabado
E deste presente sem qualquer nexo.

Aqui estou no marco zero
De um caminho ideológico
De uma linha mal traçada
No meu destino casual e hipotético.

Na mercê de meus méritos
Com o fracasso escrevendo o sucesso
Com a lucidez superando o incerto
Prisioneiro deste paradoxo magnífico e implexo.

É nessa metamorfose
Fascinado pelo futuro
Treinado pelo passado
Traçado por um presente aleatório
Que por entre as linhas da minha vida fico submerso e refém do sucesso.

Atenciosamente,
O Cronista.

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